São José e Beata Rita Amada de Jesus /

Instituto Jesus Maria José

José é o homem silencioso, o justo, o servo fiel e prudente, escolhido por Deus para esposo da Mãe de Jesus. “Despertando do sono, José fez como o Anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu, em sua casa, a sua esposa” (Mt 1,24). O Fiat de São José fica todo no silencio, no escondido. Rita Amada de Jesus é eximia na aceitação da vontade de Deus. Toda a vida de Madre Rita está cimentada no querer divino.

Nazaré é a Escola da pobreza de Jesus, Maria e José. Vivem como as famílias de Nazaré do trabalho das suas mãos e de uma vida de relações simples.
Rita Amada de Jesus viveu intensamente a pobreza. O ser pobre, o viver pobre, o nada ter para distribuir às crianças, nunca a perturbou. Bastava-lhe a confiança na Providência Divina.
Essa confiança nunca lhe faltou, nos momentos mais difíceis, quando não tinha nada para dar de comer às crianças e Irmãs, ela recorria a São José e ele sempre a atendia em suas necessidades.
Alguns exemplos: “Uma ocasião em que nós tínhamos muita necessidade, apareceu lá um homem com um burrinho carregado de mantimentos e algum dinheiro. Pousou tudo aquilo e desapareceu. E nunca soubemos donde ele era nem donde vinha”.


“Outra vez, tínhamos hortaliça, mas não tínhamos azeite para a temperar, e a cozinheira veio dizer-me que não havia azeite, ao que eu lhe disse que o fosse pedir a São José. E ela respondeu-me que São José não tinha lá azeite para nos dar. Eu disse-lhe que fizesse o que eu lhe mandava. Ela, então, foi à vasilha onde tinham estado alguns quartilhos dele e que já se tinham gasto, e achou lá uns três cântaros dele. Graças a Deus Nosso Senhor que assim nos quis acudir a esta necessidade. Isto mesmo aconteceu por algumas vezes com feijão, milho”.


“Havia na casa um bule de chá, que tínhamos comprado no princípio desta Obra, e não tínhamos ainda outro. Um dia que tínhamos hóspedes, estive a fazer-lhes o chá e já o tinha dentro do bule. O bule estava sobre uma tábua que, na cozinha, servia de banco, mas quando a gente se sentava nela de um lado, levantava- se ela do outro. E, sem me lembrar que tinha o bule na ponta da tábua, sentei-me, e a tábua levantou o bule uns dois metros de altura. E, quando o vi ir no ar, gritei: – São José guarda- me o bule que não tenho outro. Nem mesmo tinha mais chá nessa ocasião e os hóspedes já estavam à espera dele. Caiu o bule em cima dumas pedras, e não só se não quebrou, mas nem sequer se verteu o chá”. Me. Rita tinha uma confiança muito grande em São José, em muitos outros momentos ela obteve a sua graça e proteção.